Quem está pensando em fazer algum tipo de cirurgia plástica e deseja saber se pode fazer uma cirurgia plástica sendo um fumante passivo, já deve ter escutado falar que beber bebidas alcoólicas e fumar são hábitos que podem restringir o procedimento.
Embora a exposição indireta ao fumo seja sempre desaconselhável, é improvável que gere um resultado deletério (prejudicial) no organismo da paciente. Para que isso ocorra, a exposição prolongada provavelmente seria necessária.
Embora uma opção incomum na prática seria pedir um teste para nicotina, estes detectarão a nicotina no corpo da paciente. Não há estudos profundos sobre os efeitos do fumo passivo. Atualmente existem kits de teste para serem feitos em casa para verificar antes da cirurgia por conta própria.
O cigarro não é só prejudicial ao pulmão, mas também a todo o corpo humano. Cigarro afeta o paladar, o apetite sexual, olfato, etc.
Fumantes ativos (aqueles que efetivamente consomem produtos com nicotina) têm um retardo no processo de cicatrização por conta de toda a interferência negativa que o cigarro causa no corpo.
Quem tem um histórico de fumante há muitos anos, provavelmente terá muito mais dificuldades em se recuperar de uma cirurgia plástica.
Os fumantes passivos também podem desenvolver muitos desses problemas. O fator determinante é quanto essa pessoa foi exposta a fumaça do cigarro.
Então, no quesito de inviabilizar uma cirurgia, dificilmente ocorre do fumante passar por isso, porém é algo que pode ocorrer.
Portanto o ideal é realizar todos os exames exigidos pelo cirurgião plástico (que deve ser credenciado pela SBCP Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica).
Para que ele avalie os resultados e tire suas conclusões (não apenas referente à nicotina, mas muitos outros fatores que podem aumentar os riscos).