Algumas pacientes ficam na dúvida se escolhem a técnica submuscular ou subglandular.
Como regra, a colocação subglandular é realizada se houver tecido mamário suficiente para cobrir o implante. Geralmente se recomenda que a espessura do parenquima (tecido) mamário tenha pelo menos 2 centímetros. Essa mensuração se faz geralmente através do exame físico pelo próprio cirurgião.
Nota-se na prática que pacientes que realizam esta técnica costumam se queixar menos de dor quando comparada a técnica submuscular. Por isso, a recuperação pode ser mais curtas, causando menos desconforto.
Outro fator a ser levado em consideração é a possível interferência que implantes subglandulares podem ter na mamografia. Isso é muito discutível, o que se sabe é que muitos radiologistas treinados sentem-se confortáveis em laudar exames mesmo com presença de próteses nessa posição.
Essa técnica é geralmente usada quando o cirurgião quer dar mais cobertura para as próteses. Ou seja, quer que ela sejam mais camufladas. Isso se faz necessário, em boa parte dos casos, quando a paciente tem pouco parênquima mamário.
Fazendo a técnica submuscular, nesses casos, o cirurgião geralmente busca proporcionar resultados mais "naturais".
A colocação submuscular pode ser mais desconfortável nos primeiros dias após a cirurgia.
Um dos benefícios da colocação submuscular é o fato de que ela pode facilitar a imagem radiológica das mamas quando da realização de uma mamografia.
Portanto, não é possível definir, o melhor método de mamoplastia de aumento, já que cada um tem suas singularidades e benefícios, a indicação geralmente é feita de forma individualizada, e dependente do profissional escolhido.
Recomendamos a escolha de um cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, esse certificado demonstra que este profissional recebeu treinamento adequado, e provavelmente estará apto a lhe atender.